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É com essa frase que Léo Doktorczyk, paciente do Dr. Marcelo Amato, inicia a nossa entrevista. Léo é músico, possui uma banda de forró e é contador de histórias para crianças em projetos sociais. A primeira dor que sentiu na coluna, foi com a sensação de fisgar, há 10 anos, mas somente há 3 meses, com 64 anos e um diagnóstico de hérnia de disco, que encontrou uma técnica a qual se sentiu seguro para realizar: a cirurgia endoscópica de coluna com o Dr. Marcelo Amato. 

“Em 2011, indo trabalhar, de moto, passei em um buraco e senti uma dor muito forte do cóccix até a nuca”, lembra o músico. Neste dia, Léo trabalhou normalmente, conta que a sua dor era mais concentrada na parte inferior da coxa, o que não atrapalhava enquanto tocava, já que na maior parte do tempo ficava sentado. Mas, ao levantar, tinha muita dificuldade porque a dor era intensa e quando tinha crise, mal conseguia se mexer. Esse episódio se repetiu mais 2x durante o mesmo dia. 

Com uma rotina corrida, o músico não procurou orientação de um especialista. Léo tinha certa resistência em procurar por ajuda médica, porque não queria uma cirurgia, usos de medicamentos e afins. Buscava outros meios, que considerava menos agressivos, para a sua cura. Por isso, suportou a dor, durante anos, esperando que fosse se curar sozinho e continuou tocando sua vida quase naturalmente. Ele não imaginava o tamanho do problema que vinha pela frente, continuava com a crença de que pudesse ser um mau jeito na coluna devido à falta de atividades físicas. 

Piora da dor e imobilidade por 3 meses

Após a dor se tornar frequente, Léo chegou a passar três meses acamado, sem andar e fora do mercado da música, de onde tira 100% do seu sustento. A dor era tão insuportável que o imobilizou. Mas, adepto de uma medicina alternativa, o contador de histórias procurou ajuda na quiropraxia, acupuntura, até chegar a um neurocirurgião, que informou que o seu problema era cirúrgico.

Ainda sem acreditar, passou por tratamentos com medicações, injeções, atividade física, até não sentir mais nenhum tipo de dor. Mesmo em casos apontados como cirúrgicos, como o do Léo, a melhora da dor pode acontecer, devido à resposta do organismo às drogas utilizadas no tratamento e ao fortalecimento muscular, mas isso não é sinônimo de cura, é uma situação em que a doença pode estabilizar ou seguir evoluindo, como foi o que aconteceu com o músico.

A busca pela cura

A dor voltou e, dessa vez, pra valer. Cansado de sentir dores e incômodos, Léo dividiu sua situação com um amigo, onde foi apresentado ao trabalho do Dr. Marcelo Amato. A partir daí, começaram uma bateria de exames, identificação do problema e rumo à cirurgia endoscópica da coluna, procedimento minimamente invasivo, para a retirada da hérnia de disco. 

“Eu tinha certa repulsa à cirurgia, mas o Dr. Marcelo me explicou tudo e foi muito parceiro todo o tempo antes do procedimento”. Léo conta que quando soube da maneira que a cirurgia é realizada, ficou surpreso com a rapidez do tempo cirúrgico e como, em poucas horas, o paciente recebe alta e é liberado para suas atividades já no dia seguinte. 

De volta à rotina

O músico sempre gostou de atividades físicas e após a dor da hérnia de disco desaparecer, intensificou seus treinos de musculação. Depois da cirurgia minimamente invasiva e retirada da hérnia de disco, Léo, hoje, continua sua rotina de músico, faz suas atividades rotineiras e nunca mais sentiu dor. 

Ainda em fisioterapia, por não ter seguido fielmente às recomendações do Dr., como contou, Léo voltou a fazer musculação, que é a sua paixão. “O Dr. Marcelo possui uma paciência e inteligência indiscutíveis. Sou muito grato a ele por ter me ajudado a ter a minha vida de volta”. 

Genética de sobrepeso e postura errada

Analisando tudo que viveu, o artista faz uma crítica importante no nosso dia a dia: hoje ele acredita que a postura correta, qualidade de vida e exercícios físicos, deveria fazer parte do processo de aprendizagem de qualquer criança, principalmente, quando vem de uma família com uma genética de tendência ao excesso de peso e hábitos distantes do saudável. “Esse assunto deveria ser mais explorado, já que dores lombares são tão presentes na vida de milhares de brasileiros, independente da idade”, opina Léo. 

Da redação. 

*Léo Doktorczyk é músico, morador de São Paulo, tem 64 anos e quando está fora do palco, é contador de histórias para crianças, em projetos sociais. 

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“Relatos” é uma série de entrevistas onde pacientes compartilham sua experiência sobre patologias da coluna, desde a descoberta até a solução. O objetivo é criar uma rede de apoio humanizada e informativa para auxiliar aos que se identificam e se encontram nas mesmas condições, para que possam ter esperança e buscar ajuda especializada.

Por Redação
Por Redação
Dr. Marcelo Amato - CRM: 116.579 Médico e Neurocirurgião pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP); Doutor em Neurocirurgia (Clínica Cirúrgica) pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP), orientado pelo Prof. Dr. Benedicto Oscar Colli; Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB); Especialista em Cirurgia de Coluna pela Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) e Associação Médica Brasileira (AMB); Linha de Pesquisa em Cirurgia Endoscópica da Coluna desde 2013 pela FMRP-USP com diversos artigos e livros publicados nacional e internacionalmente; elaboração de aulas e cursos nacionais e internacionais sobre Endoscopia de Coluna, e realização de consultorias em todo território nacional; Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP); Diretor do Amato - Hospital Dia

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