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Espondilolistese, do grego spondilos, vértebra, e olisthesis, luxação, é o escorregamento ou a luxação de um corpo vertebral sobre o outro. Representa uma forma relativamente frequente de instabilidade da coluna vertebral, atingindo cerca de 5% da população geral. Na maioria das vezes são bem toleradas com o tratamento clínico ou apenas o seguimento, mas alguns casos podem precisar de cirurgia.

O tipo mais frequente de espondilolistese é a ístmica, em que há lesão na porção interarticular, que pode estar fraturada (espondilólise) ou alongada. Acredita-se que seja decorrente de múltiplos processos de microfraturas e consolidações, que alteram a morfologia das vértebras, tornando-a mais alongada. Outros tipos são as congênitas ou displásicas, degenerativa, pós-traumática e patológica.

A gravidade da situação é medida através do grau da listese. Um escorregamento de até 25% representa o grau I, de 25 a 50% grau II e assim por diante.

O diagnóstico pode ser feito com Raio X simples, mas a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética fornecem informações relevantes para instituir o tratamento.

O tratamento cirúrgico está indicado quando há falha no tratamento clínico conservador, instabilidade radiológica com presença de sintomas neurológicos, piora progressiva da listese, listese maior de 50% ou lombalgias incapacitantes. Existem várias técnicas cirúrgicas, mas o objetivo é sempre o mesmo: descompressão das estruturas nervosas e estabilização da coluna.

 

Referência:

Devlin VJ. Spine Secrets. 2003 Hanley & Belfus.

Braga FM, Melo PMP. Neurocirurgia. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar. UNIFESP / Escola Paulista de Medicina. Manole 2005.

Dr. Marcelo Amato - CRM: 116.579
Dr. Marcelo Amato - CRM: 116.579
Médico e Neurocirurgião pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP); Doutor em Neurocirurgia (Clínica Cirúrgica) pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP), orientado pelo Prof. Dr. Benedicto Oscar Colli; Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB); Especialista em Cirurgia de Coluna pela Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) e Associação Médica Brasileira (AMB); Linha de Pesquisa em Cirurgia Endoscópica da Coluna desde 2013 pela FMRP-USP com diversos artigos e livros publicados nacional e internacionalmente; elaboração de aulas e cursos nacionais e internacionais sobre Endoscopia de Coluna, e realização de consultorias em todo território nacional ; Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP); Diretor do Amato - Hospital Dia;

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Espondilolistese
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